O Jardim Secreto da Lola

  Eu adoro plantas,mas como todo ser vivente,elas demandam cuidados,carinho,alimento.Tem época que me dá siricutico e saio plantando flores nos meus poucos vasos,achando-me a própria rainha do dedo verde.Noutras,dá uma preguiça... E depois que as plantas cumprem seu ciclo de vida,deixo prá lá e cuido só das perenes,porque também não sou nenhuma desalmada prá deixar as coitadinhas morrerem.

  Com o fim da obra aqui em casa,resolvi cuidar de novo dessa parte.

   Prá começar,tive a ideia de fazer um jardim na lateral da casa onde não há circulação.Tudo por "culpa" dos pedreiros,que quebraram tanto o piso que ia ser colocado lá,que acabou faltando uns 10 m² de corredor.E eu,já emputecida cansada ,resolvi deixar só no concreto e fazer ali um jardim que termina(ou começa)bem ao lado da janela do quarto da Lola.

   Escolhi as plantas que melhor se adaptariam ali,pois não bate muito sol ,comprei o material e mandei ver.Prá diminuir o desnível em relação à parte pavimentada,meu pallet acabou indo parar lá,e funcionou perfeitamente como um deck,assim ficará mais fácil da  cadeira de rodas da Lola descer quando ela for lá passear.

                                                            E o corredor passou disso:

Para isso:

   Somando tudo que gastei,ficaria mais barato colocar o piso,mas ver um cantinho assim,ainda mais feito por mim,com todo cuidado e carinho,valeu muito a pena.

Young me now me

Semana começou corrida,TPM,sem inspiração.O negócio é rir,então.
Uma vez,participei de uma brincadeira com base nesse site,no qual as pessoas tentavam reproduzir, ao máximo, fotos tiradas na infância.
Olha a minha aí:

Aham,por razões óbvias,o vestidinho tá mais comprido.Mostrar os fundilhos,nem morrrta!

Biblioteca-Precisamos falar sobre o Kevin

Prometi a mim mesma que leria mais esse ano.Navegando pelo Submarino,vi esse livro e gostei da resenha.

    Kevin é um adolescente que, três dias antes de completar 16 anos,é responsável por uma chacina em sua escola.
    A história toda é contada por sua mãe Eva,em forma de cartas enviadas ao pai do menino.Nelas,ela tenta entender o que levou seu filho a cometer tal atrocidade.Seria culpa dela,que nunca quis ser mãe e sentia-se sufocada por ter que sacrificar a carreira,mesmo que momentaneamente?Seria culpa do pai,condescendente demais com o filho?Seria culpa da sociedade,que cria pitboys e pequenos monstros por imitação,dada à quantidade de crimes desse tipo nos EUA?Ou Kevin simplesmente nascera mau?

    As primeiras páginas achei bem enfadonhas,mas depois os acontecimentos e todas as considerações que ela faz dos fatos,prende a gente de tal maneira,que é difícil largar o livro.
   
     Mais um livro que virou filme,com Tilda Swinton(Eva), Ezra Miller(Kevin), John C. Reilly(Franklin).Ainda não vi,mas fiquei bem interessada.

Música com cara de fim de semana

Bailinho

Bailinho,brincadeira dançante,tertúlia,assustado(não me perguntem porquê),não importa como você chamava.
Para quem foi adolescente nos anos 80 e dançou muito essa música de rosto colado com o paquerinha,um vídeo para matar a saudade!

Há semelhança também nas diferenças

               Certa vez,um amigo me falou que eu deveria ter outros filhos,para saber o outro lado de ser mãe.O de poder conversar e partilhar descobertas;de ir ao cinema e discutir o filme depois.Ouvir "eu te amo" e "você é a melhor do mundo".Sentir orgulho quando ele for for bem naquela prova ou ganhar aquele jogo importante.

                Na hora eu não disse nada.É difícil explicar que eu já experimentei isso tudo.Que nós conversamos,mesmo sem trocarmos uma palavra.Que eu compartilhei e me orgulhei de cada pequena conquista sua-sentar sozinha,engatinhar,ficar de pé.Que inúmeras vezes eu ouvi,não da sua boca,mas dos seus olhos,"eu te amo" e "você é a melhor mãe do mundo".E que não há diferença se você é mãe de menino ou menina,se o filho tem limitações ou não.As dores são as mesmas,as alegrias têm as mesmas cores,as angústias dão a mesma sensação de soco no estômago,mesmo que as causas sejam diversas umas das outras.

                Muita gente pensa que nossa vida com você é só dor,só sacrifício,só dificuldade.Elas existem,é claro,como em qualquer relação.Mas as alegrias são tantas  e é tanto amor que sentimos por você que tudo mais parece pequeno.

                         

                                   Mamãe,19/09/2009

Reciclando-Pallet

  Confesso  estar longe de ser uma pessoa  VERDE .Sei de todos conceitos,dos benefícios  de se  ter uma consciência ecológica,mas na prática,não faço muita coisa.
  Tento, ao máximo,gerar pouco lixo,procuro comprar produtos em embalagens de vidro ou metal,se eles me derem essa opção-porque também não vou deixar de comprar meu produto preferido só porque a embalagem é de plástico.Tenho horror aos discursos xiitas dos ecochatos,que querem reaproveitar até papel de bala .
 
   Nessa onda de reciclagem,tem muita coisa cafona,de mau gosto,mas também tem muita coisa legal.O pallet é uma delas.Usado originalmente no transporte de cargas,vem sendo aproveitado na decoração de várias maneiras.

                                               Cabeceira de cama

Base para sofás e mesinhas de centro/laterais 

Mesa para jardim

Colorido,com ganchos para pendurar acessórios

Prateleiras

E até árvore de Natal!

Pois bem,durante a obra aqui em casa,quando a pilha de cimento baixou,dei de cara com um desses,bem sujinho,detonadinho,mas com potencial. 

Lavei,serrei  as partes quebradas,lixei,lixei e depois pintei de vermelhão.Coloquei uns mini futons em cima e pronto!Minha contribuição contra o desperdício.

Era para ficar na entrada de casa,embaixo da pérgola,onde pretendo plantar uma dipladênia e colocar um banco depois.Mas devido à época de chuvas,ele tá lá no futuro home office.

Imagens- home edit  e arquivo pessoal(hahaha,sempre quis dizer isso :))